Numa dessas conversas bobas que tive há poucos dias com um velho amigo, falávamos de superpoderes e ele me diz que, se pudesse escolher, iria querer a habilidade de ler a mente de outras pessoas. Algumas horas depois voltei a pensar nessa conversa e, por um instante, fiquei aliviado por saber que superpoderes não existem.
Para mim, a minha mente é o mais seguro de todos os lugares. Nela não há nenhum julgamento, nenhum escrutínio, ninguém que possa ouvir meus pensamentos. Além disso, ainda que pudessem ler, ninguém seria capaz de descobrir o que eles significam, porque existem, ou de onde vieram. O que é verdadeiro, imaginário, casual e íntimo estariam juntos e sem distinção alguma uns dos outros.
Para mim, a minha mente é o mais seguro de todos os lugares. Nela não há nenhum julgamento, nenhum escrutínio, ninguém que possa ouvir meus pensamentos. Além disso, ainda que pudessem ler, ninguém seria capaz de descobrir o que eles significam, porque existem, ou de onde vieram. O que é verdadeiro, imaginário, casual e íntimo estariam juntos e sem distinção alguma uns dos outros.
Eu iria querer, em vez disso, a habilidade de poder voar. Mais clichê que isto é impossível, mas não estou tentando ser original, apenas honesto. Eu gostaria de ser capaz de me mover com o vento, acima das nuvens.
Voar para um lugar onde eu pudesse estar sozinho e olhar para baixo. Olhar e ver este mundo tão frenético se mover ao meu redor. Ou até voar para o topo de uma árvore bem alta onde o ar é tão calmo e silencioso que o tempo parece estar congelado. Principalmente, voar para um lugar onde ninguém pudesse me tocar. Onde ninguém possa me fazer mal ou ferir. E, se tentasse, eu apenas voaria para mais longe.
Voar para um lugar onde eu pudesse estar sozinho e olhar para baixo. Olhar e ver este mundo tão frenético se mover ao meu redor. Ou até voar para o topo de uma árvore bem alta onde o ar é tão calmo e silencioso que o tempo parece estar congelado. Principalmente, voar para um lugar onde ninguém pudesse me tocar. Onde ninguém possa me fazer mal ou ferir. E, se tentasse, eu apenas voaria para mais longe.
Não gostaria de poder ler a mente das pessoas, gostaria de ter a habilidade de me transportar para lugares menos congestionados de pessoas e de tanto barulho.
ResponderExcluirhttp://pitadadecinema.blogspot.com.br/
saber voar seria melhor que ler a mente das pessoas, seria um bom jeito de ficar longe de coisas ruins.
ResponderExcluirLindo texto, eu também não gostaria de saber o que se passa pela mente das pessoas, a bagunça já é suficiente sem isso. Quanto a voar... na verdade tenho medo de altura, preferiria respirar em baixo d'água, conseguir atingir profundezas misteriosas e intocadas...
ResponderExcluirLinda maneira de escapar. As vezes também penso, desta forma. É bom, se perder nos próprios pensamentos, no seu próprio mundo, no seu próprio eu (em algumas situações, é claro). É uma sensação gostosa, mesmo sendo um escape ou uma blindagem. Procurar dentro de si as respostas, se entender, se descobrir, gastar o tempo pra ti. Não acho que seja egocentrismo e sim um tipo de fuga, que te enlaça e te prende até certo ponto, para que os outros não lhe façam mal, como foi relatado no texto.
ResponderExcluirVoar para ser alcançado pela única pessoa que pode te fazer entender o que as vezes há de errado ou certo, nós mesmos.
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